Estamos no final de um princípio ou no princípio de um final? Depende de todos e de cada um, como se costuma dizer. Isto pode contribuir para que o fim seja um princípio e que este princípio possa ser o princípio de muitos outros princípios. Quem escreve o primeiro texto? Eu. E quem é eu? Sou tu. Um abraço
Caro Carlos, Finalmente o blogue. Não foi fácil começar pelo fim que referiste...
Depois do nosso primeiro encontro "day after", aqui fica o meu primeiro testemunho no blogue que criaste para todos: nasceu uma comunidade fantástica que não podemos deixar morrer. Este pode ser o local ideal para dizermos parvoíces, partilharmos coisas sérias, quem sabe, para podermos todos ver, finalmente, uma fotografia da prima do José Carlos. Um abraço.
Numa aldeia, vivia um velho muito pobre, que possuía um lindo cavalo branco. Uma manhã, descobruiu que o cavalo não estava no estábulo. Os amigos disseram-lhe: - Mas que desgraça, o seu cavalo foi roubado! E o velho respondeu: - Calma, não cheguem a tanto. Digam, simplesmente, que o cavalo não está no estábulo. O resto é o vosso julgamento. As pessoas riram da ingenuidade do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo lindo voltou. Havia fugido para a floresta. E não apenas isso; trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente, as pessoas reuniram-se e disseram: - Velho, você tinha razão. Não era uma desgraça, mas sim uma benção. E o velho replicou: - Vocês estão, de novo, a precipitarem-se. Quem pode dizer se é benção ou não? Apenas digam que o cavalo lindo está de volta... O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, caiu de um dos animais e fraturou as pernas. As pessaos reuniram-se e, mais uma vez, dispuseram-se a julgar: - E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça, o seu único filho perder o uso das pernas. E o velho retornou: - Mas vocês são mesmo obsecados por julgamentos, hem? Não se adiantem tanto. Digam apenas que o meu filho fracturou as pernas. Niguém sabe se isto é uma desgraça ou uma benção... Aconteceu que, algumas semanas depois, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a alistar-se e ir para a frente de batalha ... menos o filho do velho.
Não encerremos as questões de forma definitiva, quando uma porta se fecha, outra se abre, quando um caminho termina, outro se inícia. Assim é o curso da vida.
Bela lição de vida! Acrescentaria apenas que é bom agradecer sempre tudo, mesmo o que achamos que vem por mal. Obrigado Carlos Brites. Porque te escondes atrás desse nick? Gostamos de te ver, ouvir e ler. Um abraço.
Caro Carlos,
ResponderEliminarFinalmente o blogue.
Não foi fácil começar pelo fim que referiste...
Depois do nosso primeiro encontro "day after", aqui fica o meu primeiro testemunho no blogue que criaste para todos:
nasceu uma comunidade fantástica que não podemos deixar morrer.
Este pode ser o local ideal para dizermos parvoíces, partilharmos coisas sérias, quem sabe, para podermos todos ver, finalmente, uma fotografia da prima do José Carlos.
Um abraço.
Numa aldeia, vivia um velho muito pobre, que possuía um lindo cavalo branco. Uma manhã, descobruiu que o cavalo não estava no estábulo. Os amigos disseram-lhe:
ResponderEliminar- Mas que desgraça, o seu cavalo foi roubado!
E o velho respondeu:
- Calma, não cheguem a tanto. Digam, simplesmente, que o cavalo não está no estábulo. O resto é o vosso julgamento.
As pessoas riram da ingenuidade do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo lindo voltou. Havia fugido para a floresta. E não apenas isso; trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente, as pessoas reuniram-se e disseram:
- Velho, você tinha razão. Não era uma desgraça, mas sim uma benção.
E o velho replicou:
- Vocês estão, de novo, a precipitarem-se. Quem pode dizer se é benção ou não? Apenas digam que o cavalo lindo está de volta...
O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, caiu de um dos animais e fraturou as pernas. As pessaos reuniram-se e, mais uma vez, dispuseram-se a julgar:
- E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça, o seu único filho perder o uso das pernas.
E o velho retornou:
- Mas vocês são mesmo obsecados por julgamentos, hem? Não se adiantem tanto. Digam apenas que o meu filho fracturou as pernas. Niguém sabe se isto é uma desgraça ou uma benção...
Aconteceu que, algumas semanas depois, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a alistar-se e ir para a frente de batalha ... menos o filho do velho.
Não encerremos as questões de forma definitiva, quando uma porta se fecha, outra se abre, quando um caminho termina, outro se inícia. Assim é o curso da vida.
in "O que podemos aprender com os gansos"
Bela lição de vida!
ResponderEliminarAcrescentaria apenas que é bom agradecer sempre tudo, mesmo o que achamos que vem por mal.
Obrigado Carlos Brites. Porque te escondes atrás desse nick?
Gostamos de te ver, ouvir e ler.
Um abraço.